Polo Cultural → Arte
Idealizado por artistas com a preocupação de descentralizar a cultura na Cidade de São Paulo, o Polo Cultural fez circular eventos como Jazz Sinfônica, Balé da Cidade, Jaiz em 4, a Opera La Serva Padrona e levou artistas plásticos envolvidos a uma exposição em Marseille, na França. Desde 1998 realizou muitos eventos, em especial nas áreas de:
Dessa forma, o Polo Cultural realiza um ciclo completo, de ação intensa na política cultural; de difusão e descentralização da arte na cidade de São Paulo; e de formação de crianças, jovens e adolescentes de regiões de alta vulnerabilidade social, que são sensibilizados com as apresentações artísticas e encontram no Polo uma oportunidade de futuro, de conscientização de sua identidade cultural e de reflexão acerca da produção da cultura, possibilitando o protagonismo na construção da cidadania.

Transversal da Música no Tempo
O projeto Transversal da Música no Tempo, do Polo Cultural Educação e Arte, vencedor do Prêmio de Ocupação da Sala Funarte ‘Guiomar Novaes’, traçou um panorama da música erudita e popular em 40 shows e concertos realizados na região dos Campos Elíseos, no Centro de São Paulo.
O projeto explorou as particularidades dos profissionais da música popular que vivem em São Paulo e traçou uma linha temporal na história da música ‘erudita’, com uma variedade de formações instrumentais e vocais nas quais a diversidade de timbres e estilos propiciou um panorama amplo da música no tempo. A programação complementar do evento fomentou discussões do meio cultural e musical em debates, palestras e encontros.
Com curadoria do maestro Mário Ficarelli (música clássica), do pianista Paulo Braga (música popular) e da compositora e diretora musical Eneida Soller (programação complementar), o Transversal da Musica no Tempo cumpriu ainda com o papel de dar à população de São Paulo uma programação abrangente, crítica e de qualidade, a preços populares e com acesso fácil, em um dos mais importantes espaços culturais da cidade.
Nelson Ayres
Depois de dez anos como regente arranjador e diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica, Nelson Ayres volta-se novamente para sua paixão original: o piano. À frente de um trio com a formação clássica de piano, contrabaixo e bateria o, repertório não poderia ser mais eclético: música brasileira que vai de Villa-Lobos e Ernesto Nazareth a Edu Lobo e Caetano veloso; um tango americano pinçado de um filme de Doris Dau, Bach, Bob Dylan, Cartola, Beatles, Luiz Gonzaqa , é claro, as composições do próprio Nelson Ayres. Uma música intensa e emocional. O Nelson Ayres Trio está em atividade desde 20011 e seus companheiros de viagem são o contrabaixista Alberto Luccas e o baterista Ricardo Mosca. Além de apresentações nos principais eventos de música instrumental. O Trio também tem realizado concertos com orquestras sinfônicas. como a Sinfonia Cultural Jazz Sinfônica e as Orquestras Sinfônicas do Paraná. São Caetano. Campinas e Recife.
Heloísa Fernandes
O ano de 2005 presenciou o lançamento do primeiro álbum de Heloísa Fernandes, intitulado Fruto, do qual participaram, entre outros grandes colaboradores, o contrabaixista Zeca Assumpção e o percussionista Ari Colares. O disco abriu as portas para o encontro de Zeca, Ari e Helô, dentro de uma proposta de composição da pianista. Alguns dos arranjos deste álbum foram adaptados posteriormente para esta formação ao longo dos concertos que o grupo realizava, o que resultou mais à frente em um novo projeto e gravação. Em 2009 Heloísa desenvolve o projeto Melodias do Brasil, trabalho que teve como alicerce a pesquisa da cultura popular brasileira encontrada nos registros colhidos por Mário de Andrade e seus pesquisadores, entre 1936 e 1938. Desta pesquisa nasceram novas composições da pianista, contidas em seu recente trabalho autoral, Candeias. O Trio realizou uma turnê por seis capitais brasileiras e se apresentou na Europa no BragaJazz Festival, em Portugal, com grande sucesso.

Trio Macaíba
O show do Trio Macaíba se desenrola em um contexto informal, deixando a plateia à vontade para dançar, ouvir e/ou cantar. O repertório foi escolhido de forma detalhada com o objetivo de mostrar as músicas autorias do CD “Na Trilha do Pé de Serra” e relendo alguns sucessos consagrados de Luiz Gonzaqa, Jackson do Pandeiro, Gilberto Gill Antônio Nóbreqa, Dominguinhos e Hermeto Paschoal, sendo estes três últimos parceiros de gravação do mais recente trabalho gravado pelo trio.

Claras Clarinetas
Este quinteto feminino de clarinetes, formado por musicistas da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, apresenta um repertório eclético com obras de grandes compositores brasileiros e clássicos da música erudita. Desde sua criação, em 2004, novos arranjos, transcrições e composições foram encomendadas pelo grupo, com o intuito de pesquisar e divulgar esta formação, buscando explorar a riqueza de timbres dos instrumentos da família dos clarinetes, como a requinta, o clarinete soprano, o basset horn e o clarinete baixo, também conhecido como clarone. Claras Clarinetas já se apresentou em várias unidades do SESC na capital e no interior, em salas de concerto do interior (Itapira, Americana, Pindamonhangaba, Sorocaba) e da capital (MuBe, Teatro Sérgio Cardoso). Em 2009, como solistas da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, apresentaram-se no Teatro Polytheama de Jundiaí, sob a regência de Marcus Sadao, e na Sala São Paulo, sob a regência de Abel Rocha.
Grupo Mente Clara
O Grupo Mente Clara tem como objetivo explorar a composição e improvisação da música brasileira, usando seus elementos rítmicos e melódicos característicos e harmonias elaboradas. Todas as composições são inspiradas em ritmos brasileiros, como baião, samba, frevo, maracatu, choro, congada, boi e outros, tendo como característica principal a construção de uma linguagem contemporânea brasileira, apropriandose também de influências de outras culturas da música mundial, como jazz e música erudita. Entre suas apresentações destacam-se o show em parceria com Toninho Horta, o programa Mosaicos – A Arte de Hermeto Pascoal, exibido em canal de TV de rede nacional, ao lado de Hermeto Pascoal, além de apresentações nos festivais de música instrumental brasileira Brasil Instrumental, com Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Filó Machado, Itiberê Zwarg e Orquestra Família, Trio Curupira, Banda Mantiqueira e Toninho Horta.
Fukuda Cello Ensemble
Resultado da reunião de alunos da classe de violoncelo do professor Ricardo Fukuda, o Fukuda Cello Ensemble tem como intuito trabalhar o repertório específico para esta formação (conjunto de cellos). Com uma orientação pedagógica visando a melhorar a dinâmica de grupo e explorando todas as possibilidades tecnomusicais dos alunos, intensificou-se o trabalho. O grupo foi procurando espaços para divulgar o seu trabalho e, com isso, reciclar o seu repertório em busca de mais desafios. O repertório vai da música erudita, como Villa- Lobos, Max Bruch e Villani-Côrtes, até o limiar do que chamaríamos de música popular instrumental. Com composições originais para esta formação, também estão inseridos arranjos de músicas orquestrais e populares, como Beatles e Apocalíptica.
Breno Ruiz
O pianista e compositor paulista Breno Ruiz estudou piano erudito no Conservatório de Tatuí e música popular com grandes artistas da MPB, como Cláudio “Federal” Borici, Fábio Leal, André Marques e Paulo Braga. Seu trabalho autoral é dividido com parceiros como Sérgio Natureza, Rafael Alterio, Rita Alterio, Tetê Espíndola, Cristina Saraiva, Dani Black e Paulo César Pinheiro, sendo este seu parceiro mais constante. Suas canções têm sido interpretadas por Lucila Novaes, Dani Gurgel, Orquestra Tom Jobim, Ilana Volcov, Cris Lemos, Dani Black e Tetê Espíndola, Daisy Cordeiro, Rafael Alterio entre outros. Como instrumentista, trabalhou ao lado de cantores como Luciana Mello, Fernando Forni, Élio Camalle, Lan-Lan, Rafael Alterio e Ivan Lins, além de músicos como Edu Ribeiro, Toninho Ferragutti, Luiz Ribeiro, Neymar Dias, Dinan Machado, Maurício Maestro, Adriano Giffoni, entre outros. Integrou o grupo Garimpo ao lado de Felipe Brisola, Everton Barba e Andréa do Guimarães, e o grupo Ara, formado por Dinan Machado, Myriam Hungria e Newton Paganini.
Orquestra Arte Barroca
A Orquestra Arte Barroca tem como proposta interpretar o repertório camerístico e orquestral dos séculos XVII e XVIII, com base na pesquisa de repertório e de tratados de época, e com o uso de cópias de instrumentos barrocos. Formado em 2007, o grupo tem apresentado repertório diferenciado em locais como Centro Cultural São Paulo e Teatro São Bento (participando da série de concertos O Cravo Barroco), Igreja da Paz, Capela da PUC (Série Sacra Música), Faculdade de Artes Alcântara Machado, Escola Waldorf Rudolf Steiner e Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, em Embu das Artes. Seus integrantes têm participado de diversos outros projetos, como as orquestras de câmara Musicantiga e Conceito Barroco e as montagens das óperas Dom Quixote e Orfeu, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ensemble São Paulo
Grupo de câmara formado por músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e internacional, dentre eles os membros do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, o Ensemble São Paulo tem se apresentado com enorme sucesso de público e crítica. Seu repertório abrange obras do período préclássico até os dias de hoje em diversas formações, o que permite a realização de concertos com parceiros como Ricardo Castro, Daniel Binelli, Antonio Carlos Carrasqueira, André Mehmari, Aliéksey Vianna, Nelson Ayres e Richard Young, incluindo estreias mundiais. Outro diferencial do Ensemble São Paulo são seus concertos comentados, que permitem ao público uma maior compreensão e identificação com as obras apresentadas. Seus integrantes são detentores de Prêmios APCA e Carlos Gomes, além de desenvolverem atividades didáticas em festivais de música, como Campos do Jordão, Poços de Caldas, Curitiba, Morelia (México) e em Universidades no Brasil (USP, Unesp) e no exterior (Pensacola C. College, University of Georgia).
Harmoniemusik
O nome do conjunto deriva do próprio repertório ao qual o grupo se dedica, conhecido como Harmoniemusik: música de câmara composta no século XVIII para eventos da corte que tinham lugar ao ar livre ou em espaços públicos. Exemplos mais antigos dessa prática, na primeira metade do século, incluem a Música Aquática e a Música para os Reais Fogos de Artifício, de Händel. No decorrer do século XVIII, no entanto, a formação musical típica para este tipo de cerimônia foi se concentrando nos instrumentos de sopro, especialmente o oboé, o clarinete, a trompa e o fagote, por suas qualidades de projeção sonora. O Ensemble Harmoniemusik, fundado em 2001, elabora um trabalho de resgate dos timbres dos instrumentos de época e de reconstrução historicamente orientada do repertório de sopros da segunda metade do século XVIII, pouco conhecido do público. Esse trabalho reúne instrumentos ainda muito raros no País: fagote barroco, trompas naturais e clarinetes históricos.
Paulo Flores e Laércio de Freitas
O premiado projeto Benê, o Flautista, selecionado pelo Programa Petrobras Cultural, resgata a vida e a obra do grande músico Benedito Lacerda, o polêmico flautista carioca, cantor, chorão, compositor, sambista, carnavalesco, arranjador, político, empresário, fazedor, idealista, financista, patrão, letrista, fumante, sindicalista, o branco d’alma preta, que se tornou uma lenda brasileira. Esta livre releitura camerística das músicas de Benedito Lacerda leva o ouvinte a reviver os saraus de outrora, assim como uma viagem surreal, onde o passado e o presente se fundem num universo paralelo de harmonias e ritmos de hoje, aconchegando as melodias de ontem.
Simona Cavuoto e Horácio Gouveia
Os artistas iniciaram a parceria em duo ao se conhecerem como integrantes do Percorso Ensemble, em 2007, junto ao qual interpretam repertório abrangente desde os clássicos modernos (Schönberg, Debussy, Stockhausen, Boulez, Ligeti) até a música composta no século XXI. Simuona Cavuoto, Italiana de Rimini, é violinista da Osesp e estudou no Conservatório de Bolonha, Mozarteum em Salzburg e na Escola Internacional de Música de Câmara de Trieste. Tocou em grupos como a Orquestra do Teatro alla Scala de Milão, Gli Archi Italiani, Sinfônica do Teatro Lírico Giuseppe Verdi, Sinfônica de San Marino e Interpreti Veneziani. Horácio Gouveia estudou na Universidade Albert Ludwig em Freiburg, na Alemanha, e atualmente integra a Camerata Aberta da EMESP e o Percorso Ensemble. Doutor em música pela USP, é professor da Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM) e da Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) em São Paulo, além de professor do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
Trio Acadêmico
O Trio Acadêmico é formado por professores da USP. Eles têm formação específica nos seus instrumentos, realizada na Europa em escolas superiores de reconhecido mérito. O três integrantes têm um vasto currículo como solistas e cameristas, assim como atuação no exterior. A ideia de se juntarem para unir experiências e desenvolver um repertório de vanguarda se deu dentro da universidade, e vai do tradicional, adequando-se às diferentes condições, até a vanguarda.
Duo Giardini
Com repertório de peças escritas especialmente para violino e violoncelo entre o século XVII e XX, e uma pincelada do repertório brasileiro, o Duo Giardini é formado desde 2002 e se apresentou na Universidade Federal da Bahia, Livraria Cultura, Pinacoteca do Estado, entre outros locais. Nesse concerto, interpreta Zoltan Kodály, Federigo Fiorillo, Ludwig van Beethoven, Felice Giardini e alguns choros brasileiros.
Duo Ello
O Duo Ello faz uso das diferentes formações musicais de seus integrantes para criar um trabalho de músicas originais e um repertório inovador. O nome do Duo, criado em 1999, faz referência à união de dois dos maiores artistas brasileiros da música instrumental e percussão solo que cresceram em tradições musicais normalmente vistas como opostas: o erudito e o popular. O Duo une essas duas tradições de forma natural, através de composições escritas especialmente para essa formação, desenvolvendo assim um trabalho único. É um laboratório onde os dois artistas compartilham suas experiências de vida e dedicação à percussão. Stasi e Guello são também conhecidos pela especialidade em dois instrumentos brasileiros, o reco-reco e o pandeiro, respectivamente.

Quarteto de Sopros Vibrare
Formado por músicos da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, apresenta um repertório erudito e popular, contando também com composições originais para esta formação.
Chum Chorong Dance Company
O Polo Cultural trouxe ao Brasil a Chum Chorong Dance Company of Korea sob a direção de Lee Kyung-Hwa, como parte das celebrações dos 500 anos do Brasil. O grupo se apresentou em locais da Zona Norte da cidade, entre eles o Clube Esperia, além de realizar uma apresentação no Rio de Janeiro.
Balé da Cidade
Sob a direção de Ivonice Satie, o Balé da Cidade apresentou no Clube Acre um de seus mais belos espetáculos: “Forró for all”. A Companhia viaja por todo o País como um de seus mais expressivos corpos de ballet. É reconhecida pela Imprensa, pela crítica e pelo público.
Aniversário do Jaçanã - Dança
Convidado pelo Clube Guapira a organizar a parte artística da festa, o Polo Cultural trouxe artistas plásticos que realizam pintura ao vivo durante todo o dia. A partir das 16 horas apresentaram-se os grupos Jaiz in 4 e Tom da Terra, com apoio da Secretaria de Estado da Cultura. Apresentaram-se em seguida o Coral São Luiz Gonzaga e diversos grupos de dança de São Paulo: Street Dance Company, Studio Corpo e Dança, Balé Marly Zavar, Bombelela, Balé Cristiane Rabelo, Academia Apollo Center e Balé Popular Brasileiro. A TV Polo destacou neste programa pequenos trechos desta apresentação de dança no Clube.
Exposição de Seda e Porcelana
O Arquivo Histórico do Estado de São Paulo abriu suas portas para uma parceria com o Polo Cultural com o objetivo de realizar dois grandes eventos de artes plásticas: uma Exposição de Seda e Porcelana e uma Exposição de Pintura e Escultura. Participaram ateliês da região, que desenvolvem trabalhos nas áreas de pintura, escultura, seda, porcelana, entre outras modalidades, como forma de incentivar o desenvolvimento das habilidades artísticas da população local. Durante o evento apresentou-se também Manuel Marques, considerado o maior guitarrista português da atualidade.
L'Art Center
Foi um sucesso a experiência de trazer artistas plásticos profissionais que pintassem ao vivo em agosto de 1999 no evento L'art Center. Acompanhados por 14 músicos - entre harpista, clarinetista, saxofonista e violonistas - 38 artistas plásticos pintaram ao vivo no espaço de exposições do Lar Center. Centenas de pessoas paravam diariamente para vê-los e para curtir o músico instrumental do dia. Tantos foram os pedidos, que os artistas plásticos promoveram uma noite de oficina em que crianças e adultos participaram e pintaram tanto em tela quanto em porcelana. Todos os artistas envolvidos no evento, tanto os músicos quanto os artistas plásticos, são da região norte da cidade.

Domingo Aéreo no Parque
O tradicional show de manobras aéreas da Aeronáutica em São Paulo. O Dia do Aviador na Semana da Asa teve uma série de atividades artísticas. Foi montado um palco no Hangar do Campo de Marte numa imensa tenda. Lá foram feitas apresentações de grupos musicais e uma exposição de trabalhos de artes plásticas e artesanato, com pintura ao vivo realizada pelos artistas do Polo Cultural.
A Praça das Artes
A Praça das Artes foi um local de 10 mil metros quadrados constituído por decreto municipal em novembro de 2008. Contou com uma exposição permanente do trabalho de 120 artistas plásticos e artesãos selecionados, um espaço para arte educação para crianças até 12 anos, espaços para alimentação e um palco que recebeu muitas apresentações e autoridades.
TV Polo
O programa de televisão TV Polo, desenvolvido pelo Polo Cultural Educação e Arte e transmitido pela TV Aberta, levou a todo o Brasil as produções artísticas da Zona Norte da cidade de São Paulo. Proporcionou, da mesma forma, que os moradores da Zona Norte conhecessem as manifestações artísticas e musicais da região.

FilmCup
Evento para aproximação dos segmentos de Cinema, TV e Novas Midias entre o Brasil e a Alemanha será realizado em São Paulo durante a Mostra Internacional de Cinema (outubro de 2012).
O FilmCup quer aprofundar as relações entre os países e ampliar as possibilidades de trabalho conjunto e a capacidade de distribuição.
“Este é um momento politicamente e economicamente único para co-produção com o Brasil” - Luciana Dolabella – Polo Cultural
Fundacao do Polo Cultural
A fundação do Polo Cultural Educação e Arte, em novembro de 1998, foi um ato de questionamento da política cultural vigente no País, realizado por artistas da cidade de São Paulo. A entidade nasceu de fato com a publicação de um manifesto de artistas e suas entidades reivindicando a descentralização dos recursos, dos equipamentos arquitetônicos e das atividades culturais. A força e oportunidade do Manifesto da Cantareira trouxeram ao evento Francisco Weffort , Ministro da Cultura, Marcos Mendonça, Secretário de Estado da Cultura de São Paulo, e Celso Alencar, representante da Secretaria Municipal de Cultura. Eneida Soller foi escolhida como representante dos artistas e presidiu o evento. Os empresários foram representados na mesa por Glorinha Baumgart, do Shopping Center Norte, e Eloy de Oliveira, Superintendente da Distrital Santana da Associação Comercial. O lançamento foi encerrado com uma apresentação de “Pena Branca e Xavantinho” e do Coral do Colégio Salesianos, local em que o ato público foi realizado.
Direitos Autorais
O Polo Cultural Educação e Arte é membro fundador do CBEC – Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Como Presidente do CBEC, Eneida Soller organizou e dirigiu o Seminário de Direitos Autorais, realizado em julho de 2010 com o objetivo de encaminhar propostas de modificação da Lei 9610/98. Compareceram mais de 60 entidades, de seis estados diferentes do País.
Reunião sobre políticas culturais
Existem atualmente significativas ações culturais de descentralização, como a “Virada Cultural” no Município de São Paulo. Governos implantaram projetos de descentralização a nível federal (Pontos de Cultura), estadual (Fábricas de Cultura) e Municipal (CEUs). Esta ainda não era a situação em janeiro de 2000, quando o Polo Cultural promoveu uma reunião história entre as três esferas governamentais para debater o assunto.
Fórum Municipal de Cultura
O Polo Cultural Educação e Arte é uma entidade ativa na formulação e definição de políticas públicas para a Cultura, em São Paulo e no País. Com a proposta de descentralizar os recursos para a cultura, tem participado nos mais diversos eventos, como este Forum Municipal, realizado em Abril de 2004, onde aparece junto de Sérgio Mamberti, amigo de muitas batalhas.
Tributo à Raça Negra
No terceiro aniversário do Polo Cultural a Diretoria decidiu fazer um tributo à raça negra nas dependências do Clube Espéria. Trouxe para São Paulo a então Senadora Benedita da Silva, o Deputado Estadual Vicente Cândido, representantes dos movimentos afro-brasileiros. Apresentaram-se diversos grupos de artistas, entre os quais a Escola de Samba X-9, campeã do carnaval Paulista.