Polo Cultural → Educação
Foi muito naturalmente que o Polo Cultural passou a acrescentar a educação de crianças e jovens aos eventos culturais e à articulação de artistas que caracterizaram o início de suas atividades. Desde sua fundação em 1998 o Polo Cultural encontrou artistas que trabalhavam com educação de crianças e adolescentes. Havia os que trabalhavam em escolas, como o “Colégio Salesianos” e a “Escola Miudinho”, os que trabalhavam em escolas de música e de balé e os que se envolviam, por exemplo, com corais juvenis. Saiba+
Ação Uh-Batuk-Erê
Desde 2006, a ONG Pólo Cultural Educação e Arte é parceira do UH-BATUK-ERÊ, grupo formado por cerca de 50 jovens, no bairro do Tremembé. O grupo tem como foco a reafirmação da identidade afro-brasileira e indígena do povo brasileiro, por meio do aprendizado de técnicas de percussão, dança e canto e de apresentações internas e externas à escola, em vários pontos da cidade de São Paulo.
Oficinas Culturais - Contraturno Escolar
Desde 2005 o Polo Cultural oferece oficinas dentro do Programa "São Paulo é Uma Escola", no Centro Educacional Unificado - CEU Jaçanã e Unidades Educacionais sob jurisdição da Coordenadoria de Educação Jaçanã / Tremembé. No período já foram realizadas cerca de 25 mil oficinas, atendendo a mais de 10 mil crianças e adolescentes em iniciação artística nas áreas de música, teatro, dança e artes plásticas, bem como em atividades esportivas.
Música nas Escolas
Em Novembro de 2009, na Assembléia Legislativa de São Paulo, reuniram-se 98 representantes de prefeituras do interior do Estado e entidades para debater sobre estratégias para a implantação da Lei 11.769/08. Em julho do mesmo ano já tinha sido realizado um outro grande seminário sobre o mesmo tema na cidade de Ourinhos, com a presença de representantes do MEC e da Secretaria de Estado da Cultura. Não deixe de ler a Carta de Ourinhos, onde foram reunidas as principais idéias debatidas. Esta foi a maneira pela qual o Polo Cultural Educação e Arte buscou sensibilizar autoridades, músicos, educadores e a comunidade escolar sobre como aproveitar a oportunidade de utilizar a música como elemento formador de crianças e jovens.
Sou Zona Norte
Este projeto envolveu 1.200 crianças da Zona Norte, num programa com apoio da Secretaria de Estado da Cultura. Os alunos eram levados para os diversos locais históricos da região, como o Mirante de Santana (onde ficava um observatório astronômico e também uma bateria antiaérea na Revolução de 1932), a Fazenda de Santana (onde hoje se encontra o quartel do CPOR) e o Largo da Matriz da Freguesia do Ó (local aonde existia um mercado de escravos e por onde passavam muitas caravanas que chegavam ou saíam de São Paulo). Enzo Bertolini, historiador apaixonado pela Zona Norte, desenvolveu este programa e acompanhava pessoalmente cada turma apesar de seus mais de setenta anos, explicando cada detalhe dos locais que deram origem à região.